O jacaré-de-papo-amarelo é um jacaré típico da América do Sul. A espécie habita as florestas tropicais, preferindo áreas de baixada, em lagoas, lagos e rios. É um animal carnívoro que vive aproximadamente cinquenta anos.
São conhecidos por este nome pois, durante a fase do acasalamento, estes animais costumam ficar com a área do papo amarelada.
Mede em média entre 1,5 m e 2,5 m mas já foram capturados exemplares com mais de 3,5 m. Caracterizam-se por possuírem uma mordida forte, podendo partir o casco de uma tartaruga com extrema facilidade.
Estes animais costumam se alimentar de crustáceos e pequenos mamíferos; eventualmente os exemplares maiores podem atacar presas maiores. Seu alimento principal são certos moluscos gastrópodes disseminadores de algumas moléstias nas populações ribeirinhas. Desta forma, nos ambientes onde o jacaré foi eliminado, cresce a incidência de barriga de água entre a população que reside próximo aos rios.
O acasalamento ocorre na terra ou em charcos com pouca água. A fêmea coloca em média, 25 ovos num ninho construído entre a vegetação, próximo à água, e cobre os mesmos com folhas secas e areia. Após a postura, a fêmea torna-se mais agressiva e nunca se afasta dos ovos, pois, estes podem ser predados por animais como o teiú, o quati e o guaxinim. Quando nascem, após cerca de 75 dias, os filhotes se dirigem rapidamente para a água, fugindo de predadores como gaviões e outras aves.
Biodiversidade
sexta-feira, 20 de maio de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
Okapi
O okapi é uma das duas espécies remanescentes da família Giraffidae, sendo a outra a girafa. É nativo das florestas húmidas do nordeste da República Democrática do Congo, e era conhecido somente pelos habitantes locais até 1901. Os okapis têm corpo escuro, com riscas brancas bem visíveis nas patas. A forma do corpo é semelhante à da girafa, embora o pescoço dos okapis seja mais curto. Ambas as espécies possuem línguas muito longas (aproximadamente 30 centímetros de comprimento), azuis e flexíveis, que usam para retirar folhas e rebentos das árvores. A língua do okapi é tão longa que lhe permite lavar as pálpebras e limpar as orelhas com ela. Os okapis machos possuem pequenos chifres cobertos de pele. Têm um comprimento de 2 a 2,5 metros, e uma altura de 1,5 a 2 metros nas espáduas. O seu peso varia entre 200 e 250 quilos. O seu nome deriva do som que produz.
Além de folhas e rebentos, os okapis comem relva, samambaias, frutas, e fungos.
São animais essencialmente diurnos e solitários, juntando-se apenas para acasalar. Dão à luz apenas uma cria de cada vez, que pesa cerca de 16 kg, após um período de gestação de 421 a 457 dias. As crias são amamentadas durante dez meses, atingindo a maturidade entre os 4 e 5 anos de idade.
Embora não estejam classificados como espécie em perigo de extinção, são ameaçados pela destruição do seu habitat e pela caça furtiva.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Sapo-Parteiro
Sapos-parteiro são um género de rãs da família Discoglossidae, e podem ser encontradas na maior parte da Europa e noroeste de África. Os cuidados parentais deste género é característico: os machos carregam um fio de ovos fertilizados nas suas costas, daí o nome "parteiro". A fêmea expele uma fila de ovos, que o macho fertiliza externamente. Ele depois enrola-os à volta das suas pernas para protegê-los de predadores na água. Quando estão prontos a eclodir, o macho nada até águas rasas, onde permite que os girinos saltem fora dos ovos. Podem-se encontrar cinco espécies diferentes de sapos-parteiro na Europa ocidental, norte de África e Maiorca.
terça-feira, 22 de março de 2011
Foca Monge do Mediterrâneo
A foca - monge do Mediterrâneo, também conhecida por lobo-marinho é provavelmente o membro da família das focas mais ameaçado de extinção. Outrora espalhada pelo Mediterrâneo e águas adjacentes, hoje estima-se que haja somente em torno de 400 indivíduos restantes desse mamífero marinho.
A foca - monge constitui um dos géneros da família dos focidas. Compreende a foca monge do Havai, a foca - monge das Caraíbas, que entretanto foi considerada extinta, e, por último, a foca monge do Mediterrâneo.
A foca - monge, também conhecida por lobo-marinho, é um animal robusto que pode atingir os 400 quilos e os 4 metros, no caso dos machos. As fêmeas são sempre mais pequenas podendo atingir até 2,30 metros.
Apresenta uma coloração castanha - acinzentada, sendo que, nas partes inferiores, apresentam manchas mais claras de cor amarelada e esbranquiçada. Quanto mais velhas se tornam, mais clara é a sua tonalidade, chegando a atingir a coloração prateada.
Actualmente figura entre as espécies mais protegidas do mundo, com uma presença que não excede os 500 indivíduos no mundo inteiro. Os povos mediterrânicos, no passado, atribuíram sempre uma grande importância à foca - monge, colocando-a sob a protecção directa dos deuses, dotando-a de uma natureza parcialmente humana, evitando ao máximo capturá-la.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Gorila Ocidental
O Gorila Ocidental apresenta coloração mais clara do que a dos seus "primos" orientais. Os Gorila das Terras Baixas do Ocidente podem ser de cor acastanhada ou acinzentada com testa amarelada. Também tem um pequeno extremo suspenso no nariz, o qual não existe no Gorila Ocidental.
O Gorila Do Ocidente é um trepador mas ágil de árvores e mais arborícola do que o Gorila do Leste. É também mais frutívoro e se alimenta de frutos de cerca de 100 espécies sazonais de árvores. O Gorila do Ocidente é mais difícil de rastrear e de ser localizado.
O Gorila das Terras Baixas do Ocidente vive em pequenos grupos familiares em comparação com os demais Gorilas. São na média 4 a 8 indivíduos por família. Os Gorilas do Ocidente, mesmo em vida selvagem, fazem uso de ferramentas improvisadas pelos próprios.
A IUCN incluiu, na "lista vermelha" de 2007, o Gorila Ocidental como uma espécie em perigo crítico de extinção, a denominação mais próxima de uma extinção global. A ébola é o maior factor de perigo para os gorilas e, se a situação actual se mantiver, poderá ser impossível reverter a tendência de extinção.
terça-feira, 15 de março de 2011
Gorila-do-Oriente
O gorila-do-oriente é o maior hominídeo actualmente vivente, com uma longa cabeça, peito largo e longos braços. Possui um nariz achatado com narinas amplas. A face, mãos, pés e peito são desprovidos de pêlos, os quais são negros nas partes existentes (excepto no lombo, cujos pêlos são acinzentados). Os pêlos tornam-se completamente acinzentados com o envelhecimento.
O Gorilla beringei graueri é mais baixo, robusto e possui pelagem mais negra que o gorila-das-montanhas, apresentando dimorfismo sexual quanto ao tamanho: os machos são muito maiores do que as fêmeas, podendo pesar mais de 220 kg.
O gorila-do-oriente (Gorilla beringei) é uma espécie do género Gorila. Esta espécie se subdivide em duas subespécies: Gorilla beringei graueri, mais numeroso, com 16.000 indivíduos; e Gorilla beringei beringei, do qual restam apenas 700 indivíduos.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Garrano
Garrano é uma raça de cavalo nativa do Norte de Portugal, utilizada desde há muitos séculos como animal de carga e trabalho.
Devido ao seu tamanho é considerado um Pónei. Habita actualmente em estado semi-selvagem nas zonas da serra do Gerês e da serra da Cabreira, tendo em tempos habitado o Minho e Trás-os-Montes donde é oriundo.
É uma raça protegida devido ao risco de extinção a que esteve sujeito até há pouco tempo.
Hoje o "Garrano" encontra-se não apenas no meio selvagem mas também na posse de alguns criadores particulares, que actualmente já vem a aumentar o seu número devido às características do cavalo (dócil para com as crianças, inteligente, trabalhador, de fácil treino).
A sua cor é castanho, as suas crinas e rabada de cor preta, e não ultrapassa 1,35 m
Além de animal de tiro também tem aptidão para sela.
É também utilizado no norte de Portugal como cavalo de corrida onde é muito admirado.
Esta espécie de cavalo é ainda hoje utilizada num tipo de corrida de cavalos muito peculiar e muito popular em Trás-os-Montes e Minho. Trata-se da corrida em passo travado, ou somente travado. O Garrano aqui demonstra uma aptidão fora do vulgar para a aprendizagem e execução deste tipo de andamento.
sexta-feira, 4 de março de 2011
WWF
O World Wide Fund for Nature (WWF) é uma Organização não-governamental (ONG) internacional que actua nas áreas da conservação, investigação e recuperação ambiental, anteriormente chamada World Wildlife Fund, nome oficial ainda em uso nos Estados Unidos e Canadá.
Foi fundada em 1961 na Suíça por um grupo de cientistas preocupados com a devastação da natureza. O nome foi mudado em 1986 devido à expansão e orientação da sua actuação para a preservação do ambiente como um todo (que reflecte a interdependência de todos os seres vivos), em vez de se concentrar em espécies seleccionadas de forma isolada. A sigla WWF foi mantida para evitar confusões e mensagens misturadas através de fronteiras e idiomas.
A partir da sede na Suíça a entidade se tornou uma rede mundial de defesa do meio-ambiente, com representações nos principais países do mundo. A rede é apoiada por pessoas de origens diferentes, preocupadas com o mesmo objetivo: garantir a preservação do planeta em que vivemos. É a maior organização independente do seu género no mundo, com mais de 5 milhões de associados a nível mundial, que trabalham em mais de 90 países, participando em aproximadamente 1300 projetos de conservação ambiental.
Quando esta ONG foi fundada, o símbolo escolhido para representá-la foi o de um panda gigante chamado Chi-Chi, que tinha acabado de chegar ao tradicional jardim zoológico de Londres. Essa escolha foi baseada em uma campanha promovida na China para a preservação do panda. A partir dessa ideia, o naturalista escocês Gerald Watterson fez alguns rascunhos, mas o desenho aprovado foi feito por Sir Peter Scott um ornitologista inglês.
Esse símbolo é conhecido em todo o mundo e considerado um representante das espécies ameaçadas de extinção. O símbolo original foi evoluindo com a organização. Ou seja, à medida que esta ganhava prestígio e crescia, espalhando-se por todo o mundo, também o logótipo evoluiu, em 40 anos.
terça-feira, 1 de março de 2011
Cegonha Preta
A cegonha-preta é uma ave de médio e grande da família das cegonhas. Habita lagos, rios ou regiões alagadas rodeadas por densas florestas. A cegonha preta distribui-se, em Portugal, apenas pelas regiões mais interiores e isoladas. É um animal fortemente migrante.
Caracteriza-se pela plumagem branca no ventre e negra com reflexos metálicos no dorso, na cauda, na cabeça e no pescoço. O bico e as patas, de cor vermelho vivo no adulto, são esverdeados e bastante mais claros nos juvenis. A sua plumagem escura e metálica pode, por vezes, reflectir a luz do sol, fazendo-a parecer bastante clara ao longe.
A sua alimentação inclui uma maior percentagem de peixe e outros seres aquáticos.
A sua preservação passa essencialmente pela conservação do seu habitat.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Leopardo das Neves
O Leopardo-das-neves é um felino que habita as grandes altitudes da Ásia central, principalmente o Tibete, o Nepal, a Índia, o Paquistão, o Himalaia e o monte Everest. Pouco se sabe a respeito desse animal arredio e solitário, que raramente é visto por seres humanos.
A sua pelagem é macia e espessa, de pêlos longos e sedosos, com uma lanugem na base. Essa pelagem é útil para se esconder ou se camuflar na neve e caçar suas presas por emboscada. Sua alimentação consiste de aves, roedorescomo a marmota e a lebre, e pequenos mamíferos como o carneiro-selvagem. Cada leopardo das neves possui um vasto território no qual vagueia constantemente em busca de alimento.
O leopardo-das-neves encontra-se na lista de espécies ameaçadas de extinção porque seus ossos, sua pele e alguns de seus órgãos são utilizadas pela medicina asiática para a produção de remédios.
A sua pelagem é macia e espessa, de pêlos longos e sedosos, com uma lanugem na base. Essa pelagem é útil para se esconder ou se camuflar na neve e caçar suas presas por emboscada. Sua alimentação consiste de aves, roedorescomo a marmota e a lebre, e pequenos mamíferos como o carneiro-selvagem. Cada leopardo das neves possui um vasto território no qual vagueia constantemente em busca de alimento.
O leopardo-das-neves encontra-se na lista de espécies ameaçadas de extinção porque seus ossos, sua pele e alguns de seus órgãos são utilizadas pela medicina asiática para a produção de remédios.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
2010 - Ano Internacional da Biodiversidade
Nós, seres humanos, somos a causa de alguns desequilíbrios no meio ambiente tais como o aumento do efeito de estufa, o aquecimento global e as alterações climáticas, a diminuição da espessura da camada de ozono. Estes desiquilíbrios afectam a biodiversidade do planeta.
As nossas vidas dependem da diversidade biológica.
Algumas espécies e ecossistemas estão a desaparecer a um ritmo insustentável. Nós, seres humanos, somos a causa!
As nossas vidas dependem da diversidade biológica.
Algumas espécies e ecossistemas estão a desaparecer a um ritmo insustentável. Nós, seres humanos, somos a causa!
Panda vermelho
O panda-vermelho é um pequeno mamífero. O panda-vermelho é nativo das regiões montanhosas do Himalaia e do sul da China, e está associado às florestas temperadas de altitude e a bambuzais. Possui uma coloração castanho-avermelhada característica, cauda comprida e felpuda e um andar gingado devido ao encurtamento dos membros dianteiros. É um animal solitário, territorialista e de hábito crepuscular e nocturno. Sua alimentação é principalmente composta por bambu; entretanto, por ser omnívoro, pode ingerir ovos, pássaros, insectos e pequenos mamíferos.
Está em perigo de extinção, devido à destruição do habitat pela expansão humana, da agricultura, da pecuária e do extrativismo de recursos naturais. A caça ilegal também é outro importante factor que contribui para a diminuição da população de pandas. É um animal comum em jardins zoológicos, principalmente da América do Norte e Europa, reproduzindo-se bem em cativeiro.
Diabo-da-Tasmânia
O diabo-da-tasmânia mamífero marsupial, da família Dasyuridae, actualmente endémico da ilha da Tasmânia, Austrália. Através do registro fóssil sabe-se que a espécie habitou também o continente australiano, tendo se extinguido há cerca de 400 anos antes da colonização pelos europeus. As causas do desaparecimento são desconhecidas mas pensa-se que tenha sido influenciado pela introdução do dingo, pela chegada e expansão dos aborígenes e por influência climática do El Niño durante o Holoceno.
Com uma aparência de urso, que lhe rendeu a descrição científica de Didelphis ursina, é um animal robusto e musculoso. Sua pelagem é escura e com uma mancha branca característica na região da garganta. Após a extinção do tilacino, tornou-se o maior marsupial carnívoro da actualidade. Pode ser encontrado em vários tipos de habitat, incluindo áreas urbanas.
Foi caçado e envenenado pelos colonizadores, as populações estavam reduzidas e em 1941, a espécie foi oficialmente protegida e os números começaram a crescer. Entretanto, na década de 90, com o aparecimento do tumor facial do diabo-da-tasmânia as populações de diabos foram reduzidas drasticamente, levando a espécie a ser classificada como estando em perigo de extinção.
domingo, 12 de dezembro de 2010
O que é a Criopreservação?
É um processo de armazenamento das células estaminais isoladas a partir do tecido do cordão umbilical. Inicia-se com a separação destas células das restantes células que fazem parte do cordão umbilical, através de uma digestão enzimática. Estas células são posteriormente colocadas num meio de cultura que permitirá a sua multiplicação. As células estaminais permitem conservar algumas espécies de animais actualmente em vias de extinção.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Espécies em Vias de Extinção 2
Tubarão Branco
O tubarão branco é o peixe predador de maiores dimensões existente na actualidade. Um tubarão branco pode atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive nas águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas.
Devido à ampla área de distribuição desta espécie, é impossível saber o número de tubarões brancos que existem, ainda que seja de forma aproximada. Apesar disso, sua baixa densidade populacional, unida a sua escassa taxa de reprodução e sua baixa esperança de vida fazem que o tubarão branco não seja um animal precisamente abundante. A pesca desportiva do tubarão, sem interesse económico algum, desenvolveu-se nos últimos 30 anos devido, em grande parte, à popularidade de filmes como Tubarão (Steven Spielberg, 1975) até o ponto de se considerar a ameaça de extinção em vários lugares.
O mercado negro especializado em mandíbulas e dentes destes animais, também tem, por sua vez, vindo a emergir.
Tartaruga Marinha
As tartarugas marinhas são animais solitários e possuem a audição, a visão e o olfacto desenvolvidos, além de uma grande capacidade de orientação. Medem dois metros de comprimento e pesam 600 kg. As tartarugas marinhas podem ser vegetarianas, carnívoras e omnívoras. Elas alimentam-se de águas-vivas e de sua fauna acompanhante.
Os motivos que levam esta espécie a ser mais uma ameaçada de risco de extinção, são:
· Caça intensiva
· Procuram as suas carapaças, a carne (que é utilizada em sopas) e a gordura
· Ameaça por parte das redes de pesca (matam cerca de 40 000 animais por ano)
· Desenvolvimento costeiro nas áreas de nidificação, o que impede as fêmeas de deixarem os seus ovos na areia.
domingo, 14 de novembro de 2010
Espécies em Vias de Extinção
O lince ibérico é a espécie de felino mais gravemente ameaçada de extinção e um dos mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de cem linces ibérico em liberdade em toda a Península Ibérica. Aparentemente encontra-se extinto em Portugal.
Invisível por entre a folhagem, o lince ibérico é um animal que poucas pessoas se podem gabar de já ter visto. Os factores de ameaça desta espécie são:
· Destruição, degradação ou fragmentação do habitat
· Perseguição directa pelo homem (tanto por causa da pele, como por medo ou insegurança)
· Escassez da sua principal presa natural – coelho bravo
Panda Gigante
Os pandas gigantes vivem em alguns dos territórios mais altos e inóspitos das montanhas chinesas, junto ao território tibetano, o que, por um lado, tem dificultado a feitura de um levantamento efectivo de quantos animais sobrevivem em liberdade, mas por outro, tem a vantagem de ir protegendo alguns destes animais dos caçadores furtivos.
O panda gigante é um dos animais selvagens mais admirados e adorados em todo o mundo, sendo por esse motivo escolhido como símbolo do WWF (World Wildlife Fund), que se dedica à protecção de espécies ameaçadas. De facto, o panda gigante está verdadeiramente ameaçado, embora a sua situação já tivesse sido bastante mais dramática.
Os pandas foram capturados até há alguns anos atrás, uns para serem usados em circos e espectáculos, outros apenas para serem mostrados como troféus de caça, e outros ainda para alimentação humana. Esta sangria, conjuntamente com a dificuldade de sobrevivência da maior parte das crias, levou a que este animal quase fosse extinto. Por outro lado, a necessidade das comunidades locais em aproveitar terrenos férteis para agricultura fez desaparecer algumas florestas de bambu, de que estes animais se alimentam quase exclusivamente, e que têm um crescimento muito lento, diminuindo assim consideravelmente o território disponível para a alimentação da espécie.
Como os rebentos de bambu não são muito energéticos, os pandas gigantes vêem-se obrigados a hibernar.
Rinoceronte de Java
O rinoceronte-de-java é um membro da família Rhinocerotidae e uma das cinco espécies de rinocerontes recentes. Os seus cornos são os menores dentre todas as espécies de rinocerontes e, muitas vezes, podem estar ausentes nas fêmeas.
Originalmente, estava distribuído nas ilhas de Java e Sumatra, e através do Sudeste asiático até à Índia, a oeste, e à China, ao norte. Há cerca de 150 anos, sua distribuição já estava reduzida a três populações separadas. Actualmente é encontrado em apenas duas áreas de protecção, uma na ilha de Java, na Indonésia, e outra no Vietnam.
O rinoceronte-de-java é a mais rara das espécies de rinocerontes, com uma população estimada em menos de 100 indivíduos divididos nas duas áreas de ocorrência.
A perda do habitat e caça predatória, pelo uso dos seus cornos na medicina chinesa, foram as principais causas da redução populacional desses animais. E hoje, mesmo protegido nas reservas, ainda corre risco devido à perda da diversidade genética, doenças e pela caça ilegal.
Arara Azul Grande
Pode ser encontrada no Complexo do Pantanal onde projectos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Essa ave está actualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas:
· A caça
· Comércio clandestino (onde as aves são capturadas dos ninhos)
· Degradação dos habitats devido à destruição atrópica
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